segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Além do senso comum

Conseguir pessoas que se interessem por seu produto ou serviço e que tenham o perfil alinhado com aquele que sua empresa sempre sonhou é uma missão cada dia mais difícil. Com uma pressão enorme por novas vendas, os executivos transmitem para sua equipe a responsabilidade por bons resultados. No entanto, essa pressão transforma-se rapidamente em uma ansiedade descontrolada que traz a reboque uma panacéia de atividades sem sentido e, o pior, sem conceito.

Com isso, os esforços para atrair um público qualificado são variados e com orçamentos cada vez maiores, entretanto as ações são concentradas em destacar as características da marca e não estabelecem uma relação mais humana com seus consumidores.

Para conversar com um público mais exigente que espera de produtos e serviços muito mais que apenas seu funcionamento básico, é importante que um relacionamento emocional seja estabelecido. Para isso, o pensamento criativo passa ser a chave para alavancar oportunidades antes não percebidas e oferecer uma visão oposta ao senso comum.

A diferenciação que a criatividade pode proporcionar é imensurável, principalmente quando se trata de ideias que trazem a emoção das pessoas à tona.

2 comentários:

  1. Percebo um movimento mundial, mais ou menos organizado, no sentido de humanização das relações. A Inteligência Emocional levada à sério, o amadurecimento das organizações ecológicas (que não mais restringem o termo como antigamente), declarações como a do Sarkosy de que o PIB não é mais suficiente para medir o bem-estar de um país, a exigência por responsabilidade social, entre outras coisas; são evidências de que a era pós industrial, da super valorização das máquinas (e pessoas que se comportam como tal), começa a ter fim. Ainda bem.

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